Em seus 25 anos o Saúde Criança recebeu mais de 50 prêmios nacionais e internacionais por seu trabalho de alto impacto. Em 2015 a revista Global Geneva, a colocou entre as top 100 ongs mais relevantes do mundo, sendo a primeira entre as brasileiras. Também neste ano recebeu o reconhecimento pela Battery Powered Awardees como uma das grandes ongs responsáveis pela redução da pobreza extrema no mundo. Além disso a Georgetown University fez uma avaliação bastante positiva sobre os efeitos de longo prazo das ações da Saúde Criança.
Metodologia[]
Como a pobreza e a miséria são multidimensionais, o Saúde Criança trabalha de forma multidisciplinar e integrada em cinco áreas: saúde, moradia, renda, cidadania e educação. Uma vez por mês uma visita de um agente traz, nestas áreas:
a) alimentos e medicamentos b) aconselhamento legal c) oferta de cursos profissionalizantes d) assistência social e) acompanhamento psicológico
O trabalho se baseia no Plano de Ação Familiar, um conjunto de ações com metas e prazos de execução. O PAF é elaborado, em parceira com a família, por uma equipe formada por assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e advogados, entre outros. Cada família é atendida, individualmente, a partir das suas necessidades e potencialidades, durante um período de aproximadamente dois anos, para que possam adquirir autonomia e dignidade.
Eficácia[]
No curto prazo o acompanhamento faz com que o número de dias de hospitalização das crianças caia significativamente. Antes do atendimento as crianças passavam em média 61,4 dias por ano no hospital e este número caiu para apenas 8,9 dias.
A atuação da Associação Saúde criança se propõe a quebrar o ciclo de pouca renda → má-alimentação → problemas de saúde → reinternação → morte, criando resultados positivos no longo prazo. As mães dessas crianças deixam de perder dois meses de acompanhamento no hospital o que lhe permite trabalhar e trazer renda pra casa. Entre os adultos participantes, houve um salto de 54% que tinham emprego para 70%. Além disso o trabalho também aumenta significativamente a frequência escolar destas crianças: Apenas 9% das crianças frequentavam a escola e depois do acompanhamento este número subiu para 92%
Veja também[]
Links[]
- Saúde criança - Site oficial